NATAL

por Alexandre Aragão

Natal... Os corações a espera

Que gestos de amizade

Renovem laços passados

Perdidos no presente da cidade.

Coração oposto ao mundo,

Amor à simplicidade,

Natal é tempo profundo

De mergulho na cordialidade.

E como é límpido este tempo,

Invisível a olhos mil,

Só quem souber sua leveza sentir

Saberá em vida o traduzir.






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O BEM DE MIM

Alexandre Aragão

Eu não pedi para nascer
Nem tampouco para nascer assim
Mas de repente me descobri
Cego
E construí a vida a partir de mim
 
De minha forma de ver
De pensar
De amar
De sentir
De agir

  Gosto tanto dela
Que não saberia vivê-la de outro jeito

Sou o navegador do meu próprio barco
Num mar repleto de preconceito

  Isso me faz ir além
Construindo um bem
Que ninguém 
Saberá arrancá-lo do meu peito

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O GRANDE PRESENTE

Letra e música: Alexandre Aragão

Sorria para suas mãos

Sorria para o seu ventre

Sorria pro seu coração

Sorria para sua mente

Sorria pelo sim

Sorria pelo não

Sorria livremente

Sorria para a vida

Ela é o grande presente

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PARABÉNS, LENINE

por Alexandre Aragão

Que bom por hoje,

que bom pelo segundo

daquele amor profundo

que te trouxe

ao mundo.

De onde vem a canção

de Lenine?

Para onde vai sua canção?

Sei não.

Só sei que quando a escuto

não me sinto o mesmo,

viro-me pelo avesso

e descubro-me

infindo.




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A Terra

Alexandre Aragão

                a mãe 
de onde brotamos,

a manhã 
para a qual desabrochamos,

                      o suor 
com o qual labutamos,

                                             o riso, o choro,

                                             a dor, a alegria,

                                                          o sono

                                no qual nos recolhemos

                                                    e sonhamos.

O GRANDE PRESENTE

Alexandre Aragão

Sorria para o seu coração

Sorria para a sua mente

Sorria para suas mãos

Sorria para o seu ventre

Sorria pelo sim

Sorria pelo não
Sorria livremente

Sorria para a vida

Ela é o grande presente

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A NOITE

Alexandre Aragão

Por que é tudo assim:

não sei de mim

e tenho de sofrer
sozinha

até o fim? 




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