sexta-feira, 22 de maio de 2009

O MESMO AR

Alexandre Aragão



De que adianta respirar
O mesmo ar
E sufocar de saudade?

De que adianta contemplar
A mesma luz
E se ofuscar com a claridade?

De que adianta velejar
No mesmo mar
E se afogar na tempestade?

De que adianta imaginar
O mesmo sonho
E acordar com a impossibilidade?

De que adianta suspirar
A mesma paixão
E ressecar na esterilidade?

Outro Ar
Outra Luz
Outro Mar
Outra Sonho
Outra Paixão
Outra Realidade

A

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